A Bolsa de Valores de São Paulo abriu o pregão desta sexta-feira (13) em alta de 0,03%, com o Ibovespa indo a 134.676 pontos. O mercado está de olho em dados sobre as contas públicas e na recuperação dos preços dos produtos básicos, que vem — na semana — beneficiando o câmbio a favor do real.
O dólar começa o dia em baixa de 0,29%, a R$ 5,603. O dólar turismo era negociado a R$ 5,82.
O que está acontecendo
Os produtos básicos (commodities) continuam sua saga de recuperação de preço. O minério de ferro, que tem grande peso nas exportações brasileiras, tem a terceira semana de alta. Isso porque a China — a maior compradora do produto — demonstra sinais de que a demanda pode estar em recuperação após uma prolongada queda. Na madrugada desta sexta para sábado (14), o governo chinês divulga dados de vendas no varejo e produção industrial.
O petróleo pode ter seu primeiro ganho semanal em um mês. A tempestade Francine, nos EUA, que interrompeu a produção de petróleo no país, é a responsável pela recuperação.
O baixo volume de negociações continua. "A baixa liquidez no mercado local faz com que as cotações do dólar acompanhem o cenário externo", diz Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, empresas de ouro e câmbio. Os investidores internacionais têm evitado mercados emergentes, como o Brasil, antes do anúncio do corte de juros nos Estados Unidos, na quarta-feira (18).
Em instantes, sai o boletim Prisma Fiscal. O documento do governo traz previsões do mercado para as contas públicas.
Mais tarde, o Ministério da Fazenda publica o Boletim Macrofiscal. O documento mostra, dentre outras coisas, projeções para o PIB e a inflação para os próximos anos.
Dados econômicos
A economia brasileira encolheu 0,41% de junho para julho, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), o IBC-Br teve um resultado melhor que o esperado pelo mercado, que previa recuo de até 0,90%.
Esse é mais um dado que mostra a expansão da economia brasileira, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. "Todos os índices divulgados até agora vieram em suas máximas históricas, a não ser os dados de indústria, o que mostra a desindustrialização no país", diz ele.
Fonte: economia